22 agosto 2010

RODA VIVA

Não sei como me defender dessa ternura que cresce escondido e, de repente, salta para fora de mim querendo atingir todo mundo. Tão inesperada quanto a vontade de ferir, e com o mesmo ímpeto, a mesma densidade... Mas é mais frustrante. Sempre encontro a quem magoar com uma palavra ou um gesto mas nunca alguém que eu possa acariciar os cabelos, apertar a mão ou deitar a cabeça no ombro. Sempre o mesmo círculo vicioso: da solidão nasce a ternura, da ternura frustrada a agressão, e da agressividade torna a surgir a solidão. Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim.

Caio F.

Pq tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu... tsc

4 comentários:

By Ana D disse...

Intensidade é teu nome rs

Carol Freitas disse...

olhe... eu bem sei, viu? eu bem sei.
aperto apertado, que é pra passar logo.

Jana disse...

Ahh tem dias, ultimamente vários...

Beijos meus

By Ana D disse...

Aguardando rs