07 agosto 2006

COAÇÃO...



E ai, coió, vai postar em código morse até quando?

Pq vc não aproveita teu aniversário - e portanto um certo narcisismo é tolerável - e faz alguma coisa parecida c/ o que vc publicou no profile do orkut? Eu adoro qdo vc escreve assim, s/ subterfúgios...

Com toda essa delicadeza a gente até se esforça, né?


Pessoas pacientes que ainda vem aki msm sabendo que não vão encontrar nada genial, eu ando meio pilhada e assim é complicado escrever. Tem uma coisa me tirando o sono e outra me gastando a blz, fora isso é vida que segue despretenciosa. Mas eu sou brasileira, bora lá:

As vezes eu fico c/ vergonha da placidez da minha vida. Sim, claro que já aconteceram coisas chatas, tristes, traumáticas. Me lembro delas e dói igualzinho, como se tivesse acontecido ontem. Mas no geral posso dizer que tô aki a passeio, sabe como?


Nenhuminha dificuldade assim, intransponível. Tudo que eu quis fazer - e deixar de fazer tb - não foi mto complicado.Tipo, eu sempre fui uma aluna mediana. Não fiz nada extraordinário pra passar numa universidade federal, enquanto via geral se matando e, o pior, não conseguindo; já sai da faculdade empregada - o que eu sei que é meio-milagre no nosso país; na pós, tinha um povo nervoso. Gente que se gastou o ano td e eu lá me perguntando pra que tanto stress... abri mão de dois empregos que pagavam bem mas para os quais eu não tinha perfil... que nome tem isso? Displicência? Indiferença? Indolência?

Agora sou uma desocupada, oficialmente. E tô achando mto + fácil administrar uma casa do que um emprego: nada de guerra de egos, chefes malas, colegas traíras, acordar cedo... ou seja, tp de soooooobra pras inutilidades que eu amo. Ahã, de vez em qdo incomoda essa falta de perspectiva, mas passa.

Na boa? Eu não mereço tanto. Ontem eu tava conversando c/ um amigo-irmão e ele me lembrou de coisas de mil novecentos e guaraná com rolha... só Deus sabe de qtas eu sai ilesa. De td de grave que podia ter sido e não foi. E até hj msm, as coisas legais que me acontecem assim, do nada. Aliás, impossível não falar disso: gentem, minha sobrinha gosta de mim!! [nhé... os ogros tb amam, dá licença!?] Gosta, cara. De graça. Gosta apesar da minha inépcia c/ criança, apesar de nem chegar perto dela qdo a fralda tá suja, apesar de não leva-la pra passear... aceita td que eu dou, msm sendo remédio. Sorri s/ eu fazer nenhuma gracinha. Acorda qdo ouve minha voz... Im-pa-gá-vel!

Enton, vinte e TODOS anos praticamente completos, a palavra é gratidão. Sem mais para o momento.


3 comentários:

Mônica disse...

gratidão: amo essa palavra...

Anônimo disse...

AS crianças são um presente divino.
bjos.

Anônimo disse...

Cada dia que passa eu vejo que a escolha por uma vida menos atribulada e sem toda parafernálha moderna, é bem melhor do que a competitividade cotidiana. Esse é o caminho que estou tentando seguir ... obrigado por me mostrar que minhas (novas) idéias não encontram-se sozinhas. Bobby Bishop - www.h18.blogger.com.br