29 julho 2007

DIA INTERNACIONAL DO PIJAMA


Nessa friaca do caraleo eu precisava de mais alguma coisa, minha gente? (Não precisam responder. Me economizem, fazfavô!)

Era ali naquele puf acolhedor, em tão boas cias. que pretendia passar o domingo, (até pq o sábado foi-se entre garrafas de vinho seco e discussões exaltadas - e, fora a diversão de quem apenas ouve, inúteis de pai e mãe!) mas o amor por Vivi me fez ir a um churrasco. Sim, daqueles com funk, forró e cerveja congelando. Lá pelas tantas uma alma caridosa me trouxe um conhaque, mas nem se tivesse tomado uma garrafa inteira ia dar conta daquele vento inclemente me açoitando as costas. ok, ela merece toooooooooooodo esforço do mundo. Mas fiquei até o final não... rs

E agora, cá no quentinho do meu lar, me deparo com isso:

Assim, sem nada feito e o por fazer
Mal pensado, ou sonhado sem pensar,
Vejo os meus dias nulos decorrer,
E o cansaço de nada me aumentar.

Tênue passar das horas sem proveito,
Leve correr dos dias sem ação,
Como a quem com saúde jaz no leito
Ou quem sempre se atrasa sem razão.

Vadio sem andar, meu ser inerte
Contempla-me, que esqueço de querer,
E a tarde exterior seu tédio verte
Sobre quem nada fez e nada quere. *

* versos pinçados de "Assim, sem nada feito e o por fazer", de Fernando Pessoa.

Sim, eu assumo minha vocação ao ócio.
O teu amor é uma mentira que a minha vaidade quer e o meu poesia de cego, vc não pode ver.

27 julho 2007

QUANDO FUI OUTRO


... É um livro em que os heterônimos se escondem para que nos aproximemos de Fernando Pessoa, o outro que se multiplicava em identidades diferentes para se compreender, para decifrar o mundo e, também, provalmente para se ocultar...

Estive com essa preciosidade em mãos em BH, e por inexplicável surto de pãodurice não comprei. Devidamente refeita desse momento de fraqueza (rs) já estou com ele aki, mui bem instalado no meu puf, desbancado Jorge Amado e Nietzsche que chegaram primeiro.

Já nas 1ªs pags, para não dizer que desde as orelhinhas, identificação t-o-t-a-l:

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo...

... Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro...

... Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Não, não creio em mim. Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?...

O mundo é para quem nasce para o conquistar e não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.*
* versos pinçados de "Tabaria"

É que eu tô sozinho há tanto tempo que eu me esqueci o que é verdade e o que é mentira em volta de mim!

25 julho 2007

BENJAMIM

Sei que vcs já sabem: eu gosto de cinema brasileiro! Gosto apesar de. Gosto por conta do talento dos nossos atores, da fotografia do filme (que, manda a verdade que se diga, mtas vezes é a única coisa que presta msm), gosto pq sou brasileira, ué. Talento pra persistência...rs Pra livros, filmes e música me reservo o direito de ser nacionalista.

Enfim, Benjamim serviu pra atestar meu problema com a (des)continuidade... confesso que - na ficção e na vida real - acabo me perdendo qdo se misturam presente e futuro!!! E isso acontece o tp td, o filme inteiro. Aliás, deixa eu abrir um parêntese: of corsi que não compro DVD´s originais (Mô que o diga, né tri?) Dai que esse eu trouxe de BH, entre vários outros, adquiridos graças a generosidade de Gabriel, que pacientemente percorreu 500 banquinhas à caça de filmes que eu ainda não tivesse comprado ou assistido. Detalhe: os caras testam os DVD´s!!! E mandei testar quase todos. B-e-m-f-e-i-t-o-p-r-a-m-i-m, devia ter desconfiado: 3 reais, capinha de boa qualidade, vendedor testando um por um... claro que ia dar uma zica. Pobreeeeeeeeeeeeeeeza!

Mas enton, voltando, presente e futuro demasiadamente misturados pro meu gosto lerdo; Cleo Pires bem até d+ pra uma estréia (muuuuito mais feliz que Juliana Knust em Achados & Perdidos!); RJ finalmente sem a obrigação de ser cartão postal; Ditadura como pano de fundo (como aliás, neguim tenta e não consegue); Guilherme Leme, que continua com a msma cara de sempre e Rodolfo Bottino, que ficou beeeem melhor grisalho... ok, até ai. Bom. Pra sessão da tarde. E eis que a 24 min. do fim a porra trava! E trava daquele jeito que nem avançando desagarra. E pra piorar minha agonia, deu pra ver o finalzinho, que fica totalmente non sense pra quem perdeu as cenas anteriores. Caraleos. Dai que eu apelo pras boas almas que passam por aki:

- ei, tu que viu o filme!
(pensando melhor, se eu perguntar pelo livro talvez tenha mais sorte, que Chico Buarque é unanimidade...)
- ei, tu que leu o livro, me conta essa parte que perdi? Eu vou entender o fim depois de saber? E outra coisa: que tipo de homem nesse mundo perguntaria "e depois?" enquanto ouve sua mulher contar, se afogando em lágrimas, que foi violentada? Foi pra se vingar da inércia tetraplégica do marido que ela exagerou mais a bizarrice da coisa? Isso tá mais pra Nelson Rodrigues, convenhamos...
Tudo é tão simples que cabe num cartão postal: o adeus trás esperança escondida. Pra que sofrer com despedida, se só vai quem chegou? E quem vem vai partir? Vc sofre, se lamenta, depois vai dormir...

24 julho 2007

POIZÉ...



Sem mais para o momento.

Aliás, tem sim, mais algo: extraordinariamente aprendiz de superego não conhece a música que citei ali embaixo. E como sou a presteza em pessoa (e pq não se perde uma boa ocasião pra alfinetar) tai, amado, a letra:

D O I T

Ta cansada, senta. Se acredita, tenta. Se tá frio, esquenta. Se tá fora, entra. Se pediu, agüenta. Se sujou, cai fora. Se da pé, namora. Ta doendo, chora. Ta caindo, escora. Não tá bom, melhora. Se aperta, grite. Se tá chato, agite. Se não tem, credite. Se foi falta, apite. Se não é imite. Se é do mato, amanse. Trabalhou, descanse. Se tem festa, dance. Se tá longe, alcance. Use sua chance. Se tá puto, quebre. Ta feliz, requebre. Se venceu, celebre. Se ta velho, quebre. Corra atrás da lebre. Se perdeu, procure. Se é seu, segure. Se tá mal, se cure. Se é verdade, jure. Quer saber, apure. Se sobrou, congele. Se não vai, cancele. Se é inocente, apele. Escravo se rebele. Nunca se atropele. Se escreveu, remeta. Engrossou, se meta. Quer dever, prometa. Pra moldar derreta. Não se submeta

Como é estranha a natureza morta dos que não tem dor. Como é estéril a certeza dos que vivem sem amor!

22 julho 2007

DAS COISAS QUE ME CANSAM A BELEZA

Eu ando um cadim mais tolerante, manda a verdade que se diga. Mas é que eu me controlo. Por polidez, por civilidade, por polianice, por amor até... mas o fato é que tem coisas que me gastam. Dependendo da dose e do dia transformam meu humor:

má vontade: sacam aquela lerdeza pra te dar o que vc precisa e não pode desenrolar sozinho? Acho o fim do mundo! Pq diabos as pessoas não podem ser legais, assim, de graça?

má educação: cara, se tu pedir com jeitinho me leva até a roupa do corpo, mas não me venha c/ estupidez que eu ignoro, sorridentemente.

egocentrismo: eu até sou capaz de des-culpar, pq entendo isso como má formação da alma, mas já foi mto difícil pra mim lidar c/ isso. Vai contra meu habital senso de coletividade.

rodeios: aff, como isso me cansa! Não pode haver castigo pior pra um ser over-apressado como eu.

Já perceberam como Do It do Lenine é praticamente um guia de boas maneiras? Tem um verso lá que devia virar outdoor: quer dever, prometa! O top da minha capacidade de abstração é qdo neguim "diz que" e não faz. É besta, mas qdo me prometem eu acredito. Piamente. E só pq não consigo imaginar um motivo razoável pra alguém dizer que faz/vai/liga/conta etc se tiver pensando em não fazê-lo. E como a vida tá ai pra me convencer que sempre há motivos que legitimam esse tipo de coisa, eu só não me sinto uma idiota completa pq ninguém é perfeito.
É um desperdício comum dois vivendo a vida de um. Querer viver uma emoção eternamente...

20 julho 2007

CARTA ABERTA

(título alternativo: resposta inevitável ao giga-comment do post abaixo!)

Querido anônimo,

Brigadim, viu? Se tu me conhece mto, sabe o qto eu gosto de Ana Carolina e deve ter uma vaga idéia do impacto que uma letra desse quilate faz numa alma over sensível como a minha.

Cá pra mim intuo que me conhece não. Senão saberia o que penso de pessoas que não assinam o que escrevem kakaka Mas enfim, indignação devidamente amordaçada, preciso dizer, seja lá quem for, que tu me fez cretinamente feliz. Coisas assim, pqnas, gentis, inesperadas, me comovem até, tu não tem noção.

Mas a pergunta que não quer calar é: se tu tá quase convencido de que é a pessoa errada, pra que isso, ô José? (pensando bem, tu deve me conhecer sim... sabe o qto eu sou curiosa, não sabe?) E outra, quem te deu essa certeza? Eu?

Que tal se apresentar? Dai tu me mata a curiosidade, a gente vê se tu tem msm razão e ri mto disso td juntos, hã? E aki, faz mais isso não... meu coração é fraquim, fraquim... hohoho
Todo dia será um dia de paz pra quem diz a verdade... todo dia será um dia a mais, cheio de sol entre as trevas... todo homem será rei na terra e não haverá mais guerra... Pois só quem tem os sonhos mais básicos pode amar e dizer a verdade...

18 julho 2007

MUSICALMENTE FALANDO...

Já sabem né? Eu sou musical. Minha vida tem trilha sonora. Me escondo merrrrrrrrrrrrmo nas entrelinhas do que ouço. Preguiça da porra de desenvolver uma idéia qdo sei que alguém já disse o que preciso dizer...

Dai que tava aki pensando no que postar hj (pq há alguns textos semi-prontos, mas sei lá pq não me apetece terminá-los) qdo vi Erika contando as 10 músicas que anda ouvindo. Bem, acho que é isso, quero dizer várias coisas, pra mim msma e pra outras pessoas tb. Cá estão, bem mais claras do que se eu tivesse me metido a escrever:

A Máquina de Escrever - Barão Vermelho
Tua Canção - Roberto Frejat
Aprendiz de Feiticeiro - Cássia Eller
Galho Seco - Zé Geraldo
Apesar de Vc - Chico Buarque
Paciência - Lenine
À Sombra de um Jatobá - Toquinho
Eu e a Felicidade - Nando Reis
Tudo é Amor - Cazuza
Feliz - Maria Rita
As possibilidades de felicidade são egoístas, meu amor. Viver a liberdade, amar de verdade, só se for a dois... só a dois!

15 julho 2007

BRAINSTORMING*


Tenho uma amiga que consegue não pensar em nada. Diz ela que é simples, só querer. Se desliga e pronto. Morri de inveja... rs Ia adorar isso, deve ser ótemo. Tentei, juro. Alheia às implicações neurológicas e filosóficas da coisa. Ó o resultado, que lástima:

Imagine. Só o erro tem vez. A vida não funciona. Ou quem não funciona sou eu? Parecia que era minha aquela solidão!

* pausa * (celular tocando a essa hora?)

Não lembrava, mas eu amo Toquinho! Deus mora nos detalhes e o diabo no vazio. E nesse silêncio, quem mora? Eu gostava tanto de telefone... agora me irrita. Distâncias desnecessárias tb me irritam. Proximidade forçada tb, mais ainda. Deve ser bom sentir a vida espreguiçar. Os cachorros deveriam ficar mudos a noite.

* pausa * (cara, é mta falta de assunto uma porra dessas... só eu msma!)

Que pode haver melhor que dormir? Comer... mas só qdo se tem fome. Se a casa fica silenciosa o dia td pq só a noite eu ouço o tic tac do relógio? As horas passavam mais rápido qdo eu era mais nova. Se isso fosse msm verdade eu não precisaria ter medo do passar do tp. Que vento frio! Até qdo, hein? Velha de pouca idade... Cássia Éller tá certa: viver cansa. Mas não viver me assusta.

N.A: O brainstorming (ou "tempestade de idéias") mais que uma técnica de dinâmica de grupo é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa do indivíduo. Quando se necessita de respostas rápidas a questões relativamente simples, é uma das técnicas mais populares e eficazes. Muito embora, esta técnica tenha sido difundida e inserida em diversas outras áreas tais como, educação, negócios, e outras situações mais técnicas.
Como pode alguém ser tão demente, porra lôca, inconsequente e ainda amar? Ver o amor como um abraço curto pra não sufocar...

13 julho 2007

Talvez seja uma das experiências humanas e animais mais importantes. A de pedir socorro e, por pura bondade e compreensão de outro, o socorro ser dado. Talvez valha a pena ter nascido para que um dia mudamente se implore e mudamente se receba. Eu já pedi socorro. E não me foi negado. Senti-me então como se seu fosse um tigre perigoso com uma flecha cravada na carne, e que estivesse rondando devagar as pessoas medrosas para descobrir quem lhe tiraria a dor. E então uma pessoa tivesse sentido que um tigre ferido é apenas tão perigoso como uma criança. E aproximando-se da fera, sem medo de tocá-la, tivesse arrancado com cuidado a flecha fincada. E o tigre? Não, certas coisas nem pessoas nem animais podem agradecer. Então eu, o tigre, dei umas voltas vagarosas em frente à pessoa, hesitei, lambi uma das partes de depois, como não é a palavra o que tem importância, afastei-me silenciosamente."

ah, Clarice... essa sim, tri, relata o irrelatável.

N.A: sim, ainda sob o efeito terapêutico de BH!

Meu caminho nesse mundo, eu sei, vai ter um brilho incerto e louco dos que nunca perdem pouco, nunca levam pouco. Mas se um dia eu me der bem, vai ser sem jogo.

11 julho 2007

ZOO & Crianças. Lagoa da Pampulha. Mineirão. Pneu furado por uma chave (!?) Pizza, família e gargalhadas. Praça da Liberdade. Bavariasssss e papo nada furado. Giga (e imperdoável) atraso. Leves alterações na CNTP. Oiapoque. Feira Hippie. Mais papo nada furado no fim de domingo. Bruscas alterações na CNTP. Compritchas. Skol e mais papo. Chuveiro queimado. ENCONTRO & despedida, pro dia nascer feliz.

Meus dias em BH obviamente não caberiam nesse resuminho meia boca. Para o que me enche o coração de alegria agora, enquanto escrevo, não há correspondentes gráficos: falar de hospitalidade mineira seria chover no molhado. E de tda atenção, delicadeza, carinho e desprendimento? Sem palavras. Pq o delicado da vida não tem uma feição, não tem contornos. Quem tem alma pra isso - e a sorte que eu tenho - pode encontra-lo por ai, em olhares, sorrisos, toques, em tudo que se faz c/ o coração, em tudo que se diz sem dizer...



Além de pessoas mui queridas, de Zé Geraldo, de meu exemplar amarelado de "Olhai os Lírios do Campo" inesperadamente recuperado, de um caricato sotaque mineiro e algumas palavras a mais pro meu vocabulário, de dias ímpares e noites excepcionalmente pares, trago comigo, mais uma vez, a certeza de que felicidade pode ser simples como um aperto de mão. E que msm com tão poucas páginas, TODO conto de fadas vale a pena ser lido.
Um homem pode se afobar e pegar o caminho errado... Homem que é homem volta atrás, mas não se arrepende de nada. Sabe que a vida é pra lutar contra um dragão invisível que mata os sonhos mais banais, que acha que é tudo impossível...

07 julho 2007

NOS DÊ GRANDEZA E UM POUCO DE CORAGEM!!!!


Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo, derrotados
Dessas sementes mal plantadas
Que já nascem com caras de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas mini-certezas

Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
, fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem.
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem

Quero cantar os blues
Com o pastor e o bumbo na praça.
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade

04 julho 2007

(RE)EDUCAÇÃO SENTIMENTAL

Abre parenteses: eu queria começar esse texto dizendo que flores e amigos me encontram vestindo meu melhor sorriso, mas pra quem esqueceu: castigo pra pobre é sempre pouco, não é minha gente? Dai que acordei c/ uma cólica dilacerante que só cedeu agorinha, após overdose de voltaren, chazinho de canela, bolsa térmica, edredon e "Mais Uma Vez Amor" (aliás, mui gentilmente enviado, me encheu de perguntas que serão devidamente respondidas ali na coxia né, tri?) Fecha parenteses.


E eu que passei tanto tempo andando no escuro, mantendo distância sem saber, me dou conta de que antigas verdades viraram mentiras e hj em dia quase tudo é relativo quando te fazer feliz me faz feliz...

Mas quem é esse ser? Não sei mas não importa. Por hora basta: tu é o menino que desenha. E eu sou a menina que escreve. E eis que a tietagem mudou de nome. E que estou mais do que encantada. Quaaaaaaaaaaaase rendida.

Me espera, amor, que estou chegando.
Me espera estou chegando com fome, preparando o campo e a alma pra as flores,
Depois de tanto inverno, finalmente(?!?), a vida em cores!!!

(E se a história for sempre assim, melhor pra mim. rs)


N.A.:
I - esse conto de fadas não poderia ter outra trilha sonora, né? Leoni, de uma pieguice atroz, mas eu amo.
II- vou ali em BH, pq eu acredito em conto de fadas e não sou tão inerte assim hohoho (piada interna!) Se der mando notícias do front.
...Todo dia a insônia me convence que o céu faz tudo ficar infinito e que a solidão é pretensão de quem fica escondido fazendo fita!

03 julho 2007

VIVA CAZUZA!!!!


Quem vem aki há mais tp já sabe o qto eu amo esse homem... Dai que por conta dos 17 anos que já se passaram sem ele (bem, pra ser exata só dia 07, né?), resolvi passar o resto do mês postando pérolas da sua genialidade incontestável. Alguém me acompanha? Pelo menos um dia? rs
M E D I E VA L II
Você me pede
Pra ser mais moderno
Que culpa que eu tenho
É só você que eu quero
Às vezes eu amo
E construo castelos
Às vezes eu amo tanto
Que tiro férias
E embarco num tour pro inferno
Será que eu sou medieval?
Baby, eu me acho um cara tão atual
Na moda da nova Idade Média
Na mídia da novidade média
Olha pra mim, me dê a mão
Depois um beijo
Em homenagem a toda
Distância e desejo
Mora em mim
Que eu deixo as portas sempre abertas
Onde ninguém vai te atirar
As mãos vazias nem pedras
Eu acredito nas besteiras
Que eu leio no jornal
Eu acredito no meu lado português, sentimental
Eu acredito em paixão e moinhos lindos
Mas a minha vida sempre brinca comigo
De porre em porre, vai me desmentindo...

01 julho 2007

VC NÃO SABE DO QUE SOU CAPAZ...


Despretensioso, mas soou ameaçador... o que no fim das contas me foi mto útil rs E viva a indisfarçável insegurança masculina \o/

A verdade é que a gente nem sabe direito do que é ou não capaz. Eu vivo me surpreendendo. Qdo acho que não tem mais jeito de fuder c/ alguma coisa, eis que supero as expectativas e provo que não há nada ruim que não possa piorar. Minha canhestrice é tão patética que só pode msm ser engraçada. Mas pra ninguém me achar assim, um caso perdido, eu sou capaz de coisas bem legais, tá? E incapaz de outras tantas, para as quais eu precisaria nascer de novo, se teimasse em querer fazer.

Capaz de livros e incapaz de origamis.
Capaz de dor e de angústia. Mas incapaz de luto, o sadio e necessário.
Capaz de trilhas enlameadas e pedras escorregadias. E absolutamente incapaz de badalação.
Capaz de tênis e sandálias de couro trançadinho. Eternamente incapaz de scarpin.
Capaz até de rotina. E incapaz de dietas, esportes, e correlatos que me exijam disciplina.
Capaz de sobrinhos, incapaz de filhos.
Perfeitamente capaz de segredos e tão capaz qto de inconfidências.
Capaz de rapel e incapaz de rafting.
Capaz de tatuagem e incapaz de piercing.
Capaz de humor cítrico, deboche, auto-crítica, senso prático... e terminantemente incapaz de coitadismos.
Capaz de separar a pessoa do problema, de procurar outras palavras pra dizer a msma coisa, de ler entrelinhas, de enxergar além do óbvio... e (des?)afortunadamente incapaz de não falar sobre o que me incomoda.
Capaz de outros pontos de vista, capaz de des-culpar, capaz de gratidão... e incapaz de pedir socorro.
Capaz de sexo sem amor, mas polianamente incapaz de qquer coisa sem intimidade.
Capaz de HTML, de história, de literatura, até de geopolítica.
E impunemente incapaz de inglês.