30 novembro 2006

QUEM VAI DIZER TCHAU???

Acabou e eu nem vi. Melhor, vi e não enxerguei. Estava ocupada d+ comigo msma, feliz c/ o bem que vc me faz, orgulhosa por me reconhecer inteiramente outra ao msm tp que eu e vc ainda somos os msmos.

De qto tp precisaria pra me despedir? Qdo vou me re-acostumar a não ter mais o seu melhor? O que faço c/ td aquilo que eu não sabia que precisava e vc me mostrou c/ uma generosidade que nem tem? Espero que o tp o tp voe, e se encarregue de colocar td no lugar...

Somos, se pudermos ser ainda
Fomos donos do que hoje não há mais
Ouve o que houve e o que escondem em vão
Os pensamentos que preferem calar
Senão irá nos ferir o não...

Sinceramente não creio que um "não" machuque mais que constatar que nosso silêncio já não me acalma mais, que nossa saudade mudou de nome, que a afinidade fez as malas, que nosso beijo tem outro gosto... enton, hj, um ano depois de te deixar entrar na minha vida, lamentando com tdas as fibras do corpo, eu digo: TCHAU.

(Embora o meu "até quando" seja bem mais confortável... rs)

29 novembro 2006

SOBRE O CERTO, O ERRADO E TODO O RESTO

Revi o filme do Cazuza dia desses e já tinha até esquecido que ele tem umas sacadinhas assim, despretenciosas, soltas nas cenas. Que aliás, eu queria mto saber se seriam delicadezas do roteirista, contribuições de Lucinha Araujo ou legado do próprio Cazuza. Vcs botaram reparo naquela da sauna, Cazuza e papai conversando e do nada: "existe o certo, o errado e td o resto"?

Abre parênteses: a interpretação irrepreensível de Daniel Oliveira salvou o filme da previsibilidade. Comercial d+, eu queria msm era um documentário... fecha parênteses.

Tinha esquecido, mas Martha Medeiros, na crônica que li hj, me lembrou: Impossível enquadrar o que lateja, o que arde, o que grita dentro de nós... E é isso. A gente sabe o que pode, o que quer e o que deve fazer. Sabe o que faz bem, o que faz mal. A gente sempre sabe. Poizé, mas e o resto? O que vai além das convenções, do que foi ensinado? Do que foi aprendido, principalmente?

É claro que a gente aprendeu que algumas pessoas são potencialmente nocivas, alguns lugares podem ser perigosos, algumas atitudes farão estragos eternos - e o pior, sem conserto. Ensinaram pra gente que ser cortês, autruísta, sincero e desarmado é certo. Ensinaram tb que mentir, roubar, machucar e bla bla bla é errado. Mas e a infinidade de coisas que vagam no limbo das possibilidades? Aquilo que a gente só pode ponderar assim, em real time, no exato momento de decidir se sim ou se não? Isso cabe dentro dos parâmetros convencionados?

Tipo, vc só acredita que gente do bem atrai gente do bem qdo está naquele lugar que sua mãe te proibiria de ir se pudesse, absolutamente a mercê de Tio Murphy e alguém inesperado te dá mó força; só aprende que destilados e fermentados não combinam depois daquele porre fe-lo-me-nal; só assimila que amor próprio é condição sine qua non pra amar alguém depois de sei lá qtos fiascos. Não adianta ninguém avisar, aconselhar. Limite cada um tem o seu. E olha que neguim se supera.

Várias situações e até pessoas msm ficam na fresta entre o certo e o errado.(Fresta que mais parece uma vala as vezes. Vala que está longe de ser um lugar. Um estado, eu diria) A gente faz X, o resultado é Y e dizem que vc agiu certo. Ok, certo pra quem, cara pálida? Pra que? Estou desconfiada de que qdo se acerta ganha-se menos do que qdo se erra. Pq no erro, vc se fode, mas tem que reajir. Dai vc aprende algo novo e - se deu a sorte de ter alma pra isso - o resultado final é um upgrade: vc msmo, em versão nova. Mais gente, mais livre, mais inteiro.

E qdo vc acerta? Ah, ai é legal. Papai do Céu fica feliz, parentes e amigos ficam orgulhosos. Mas na verdade vc só fez o que era pra fazer, nada mais normal e previsível.

26 novembro 2006

A gente pensa que escolhe
Se a gente não sabe inventa
A gente só não inventa a dor
A gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor...

Semaninha trash essa, taquipariu... decisão difícil, um "quase" até que previsível mas nem por isso menos dolorido, saudade alheia que resolveu acordar... nem o servidor do blogger queria ser amigo. Não bastando tanta coisa junta, sábado Ana Carolina ao invés de ler no seu show os tradicionais "só de sacanagem" ou "alfredo é gisele" o que tive que ouvir?

"...Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo,nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono..."

É, quase anda me perseguindo. Alheio a minha predisposição em aceitar o conceito anestésico e paliativo de Clarice Lispector que deixei post´s abaixo.

Maaans como minhas dores não costumam ser domínio público, mantive o meu melhor sorriso e não fosse um amigo que amo d+ e que conhece meu avesso, esse texto nem existiria.

- Tá ficando boa atriz, hein moça? tudo isso acontecendo e vc nessa calma?
- nhé... não é interpretação. Eu realmente ando numa tranquilidade diabólica, como diria Martha Medeiros. É claro que tudo isso me gasta, mexe comigo de verdade, mas eu sobrevivo... rs

E é isso. Não exatamente feliz, mas tranquila. Em paz. Uma paz bem inquieta, eu diria. Fruto da certeza de esgotar as possibilidades, no que me cabe. E do esforço pra dar a devida dimensão as minhas frustrações. Nem mais nem menos.

O que fazer como tanta maturidade? Fecho c/ a moça já citada: chamar um médico, isso não deve ser normal!

23 novembro 2006

PROJETO SONHO POSSÍVEL

Fui selada pela Carlinha e confesso que pensei msm em perder o prazo. Nada pessoal, o mote é bacana, o objetivo do Leonardo é nobre... td perfeito se não fosse eu. tsc É que tenho uma dificuldade invencível nessa coisa de sonhar. Claro que quero várias coisas, mas imaginar, assim, no médio/longo prazo é complicado. Parece-me auto-defesa (ou auto sabotagem, dependendo do ângulo) tipo, vai que quero e não consigo? Vamos evitar a fadiga, Clarinha! Queira coisas ao alcance das mãos, fazfavô. Sacam? É idiota mas convenhamos que tem lá seu grau de praticidade.

Isso posto, bora lá que eu sou obediente: de uma pieguice atroz, mas é no que penso e não está ao alcance das mãos no momento. Meu sonho possível é administrar o inferno e céu de td dia de uma vida a seis no mínimo. (Detalhe: FILHOS, homens, Isso é relevante.)

aff... juro que queria publicar algo mais original. Na tentativa de me redimir,termino c/ meu sonho utópico, mas tão arrebatador que me instiga a gastar cada minuto do resto da minha vida tentando reproduzir sua beleza na precariedade do que vejo no aki-e-agora. Tá, soa "imagine" d+ pro gosto de qquer cristão, mas dimensiona a audácia do outro. O que quero não é um comercial de margarina, é um santuário de vida.

... Quero viver num mundo sem excomungados. Não excomungarei ninguém... quero viver num mundo em que os seres sejam somente humanos, sem outros títulos a não ser estes, sem serem golpeados na cabeça com uma régua, com uma palavra, com um rótulo... quero que a grande maioria, a única maioria, todos, possam falar, ler, escutar, florescer... escrevo sabendo que sobre nossas cabeças existe o perigo da bomba... que não deixaria nada e ninguém sobre a terra. Pois bem, isso não altera minha esperança. Nesse minuto crítico, neste pestanejar da agonia, sabemos que entrará a luz definitiva pelos olhos entreabertos. Todos nos entenderemos. Progrediremos juntos. E essa esperança é irrevogável.

Pablo Neruda, em Confesso Que Vivi.

22 novembro 2006



Sem mais para o momento!!!!

21 novembro 2006

PÉROLAS

Sempre presto mó atenção no que os outros dizem. Dai a gente separa o que é pra abstrair, o que é bom pra pensar, o que se pode repetir um dia e ainda sobram coisas desse quilate:

Depois de passar semanas sumida: é que eu preciso de um incentivo pra te ligar...

Arrependida de uma grosseria gratuita: c/ vc eu não preciso ser legal...

Acuada pelo meu olhar inquisidor: se vc soubesse o que eu sinto qdo vc me olha assim, nunca mais fazia isso...

Observador atento: pq vc não riu? Não entendeu?

O msm observador, depois de me ver sair cedo de sei lá onde: vc tava passando mal msm ou era só charminho?

Pretencioso: não gosto de blog, acho um saco. Mas o seu eu leio p/ tentar te entender...

Inconformado c/ meu senso prático: vc gosta de ser assim... solteira!?

E viva a sinceridade!! rs

nota do autor: Estou republicando em homenagem ao top da polidez que acabo de ler. É claro, autoria de aprendiz de superego, que a cada dia se supera na arte de me esculachar, c/ td amor que houver nesta vida, como vcs podem constatar:
lindinha, seus textos andam tão monotemáticos... estou cada dia mais convencido que a luz dos olhos teus precisa se casar... aceita? Prefere inverno ou verão? Inverno, né?

Não é uma graça esse moço? Poderia haver eufemismo mais pertinente pra "repetitiva"???
Lamento informar, querido, mas por hora a coisa vai continuar nesse nível, daki pra pior. Que culpa tenho eu dessas coisas novelescas que me acontecem? Preciso exorcizar de alguma forma, né?

19 novembro 2006

Idéia roubada, oficorsi.

Tinha que deixar na cx de comment´s alguma coisa que nos definisse, musicalmente falando. Dai vaquilda grava td num cd e se lembra de 21/22 de nós em 80 min. Não é bacana?

Enton, queridos ali ao lado e queridos vários que passam por esse amarrotado rascunho, bora lá? Respondam pra tia: Qual é a música? E não se acanhem em colar os versos + expressivos.

Mas huguinho, zezinho e luizinho - meus neurônios over produtivos - ficaram cá pensando se não seria uma boa dar uma modificada na coisa e incluir, tb eu, o que me define (ou pelo menos chega perto de) por conta do fato de quase nenhum de vcs me conhecer pessoalmente (e td aki querer me revelar. rs).

Claro que uma só música não me bastaria, né? Nem uma nem dez. Acho que sou capaz de ficar assim, pra sempre, listando coisas, pessoas, poemas, músicas e tals que tem um pedacinho de mim... mas enfim, eis a minha auto imagem musical:

Conserve Seu Medo, Raul Seixas
Beatriz, Chico Buarque (embora só conheça a versão Ana Carolina)
Medieval, Cazuza
Não Vou Me Adaptar, Arnaldo Antunes
Mais Perguntas Que Respostas, Leoni
Essa Boneca Tem Manual, Vanessa da Mata
Minha Alma - A Paz Que Eu Não Quero, Marcelo Yuka. (versão Maria Rita, tá?)
Do It - Lenine
No Escuro e Vendo - Roberto Frejat
Dessa Vez - Nando Reis

16 novembro 2006




Se você me encontrar, assim, meio distante, torcendo cacho, olhando o chão: É que eu tô pensando num lugar melhor ou eu tô amando e isso é bem pior


Nem pessoas, na verdade estou irretorquivelmente convencida de que é só o amor que pode nos salvar de uma existência vulgar, rasa, ordinária. E NADA consegue ser pior que isso.

(Mas e o lugar melhor, hein? Mto longe? Alguém conhece um atalho? Será que é mto quente por lá?)

13 novembro 2006

PRÉ CONCEITOS

Abre giga-parênteses: Tem gente que acha MSN uma completa inutilidade. Eu não. Adoro. Apesar de as vezes morrer de raiva pq ele não colabora! Nesses meus dias de preguiça anêmica (ahã, tô c/ anemia, pessoas!) é o que me salva do tédio. Enton, eu ia postar ali embaixo o saldo de hoooras de papo c/ a Danielle e pra não correr o risco de perder a essência das conclusões, bora lá. Fecha giga-parênteses.

Eu tenho uma mania irritante de rotular as coisas. Rotular, definir, esclarecer... adoro um predicado!Sei lá pq, nasci assim, curiosinha d+... desde sempre que eu não me conformo c/ explicações mto óbvias. Pra mim nada é pura e simplesmente o que é... rs Tô sempre procurando o que pode haver por trás do que td mundo enxerga. Ok, isso é legal. Esse tipo de sensibilidade evita que eu seja uma pessoa rasa.

Os rótulos são automáticos a medida que pra td e pra tds eu pre-ci-so ter uma opinião formada. Felizmente não tenho problema algum em mudar de idéia (e gente curiosa muda de idéia TODA hr!), mas é fato que me incomoda horrores não saber o que pensar sobre determinada coisa/assunto/pessoa. Dai que além de absurdamente observadora e c/ um feeling especial para não-ditos e "sobredeterminismos", eu acabo de me descobrir uma pessoa pré-conceituosa (digam lá se isso tem graça: qualidade que vira defeito!?) E como mantenho uma distância segura de td que não tenho algum controle - e a gente só controla o que conhece, ou acha que conhece - eu fico aki pensando em qta coisa deixei de tocar pq o conceito inicial não era dos mais estimulantes*.

aff... de qta vida eu ainda vou precisar pra me livrar de mim msma, hein????

*pra ser bem honesta, não isso foi nenhum insight, não caiu do céu. É que me meti numa (sim, queridos, mais uma) dessas situações insólitas e o conceito inicial que fazem de mim não é dos mais estimulantes... ho ho ho

11 novembro 2006

Eu vim aki postar outra coisa mas qdo bati os olhos no comment do Bishop eu simplesmente esqueci o que ia dizer. Mais uma vez, é bom d+ pra ficar só ali na caixinha:

...Ultimamente, fazer feliz tem sido bem mais fácil do que apenas ser feliz...
Sabe qdo a coisa te sacode, agride? Até pq é bacana ver alguém afirmar uma coisa dessas,assim, s/ encanação. Gentem, esse moço sempre tem sacadas ótemas, mas essa cabe tão dentro de mim que quase dói. E deve ser pq eu concordo c/ cada letra... é claro que é mais fácil, depende mais da gente, da nossa boa vontade. Sempre disse mais ou menos a msma coisa pra quem costuma reclamar da falta de reciprocidade.

Ok, concordo, acredito, acho que realmente é por ai. Enton tá. Mas vamu combiná que é preciso um cadim mais que boa vontade pra topar c/ alguém que tb leve isso a sério... de-ve-ri-a ser mais fácil, mas quanto mais depende da gente menos depende do outro, né? Dai que mais dia menos dia a gente se dá conta que alguns aspectos da nossa felicidade estão sendo negligenciados. E ai josé, faz o que? Aff, que difícil definir os limites do amor próprio...

08 novembro 2006

MAIS DO MESMO

O recorte do Max* rendeu, gentem... deu voltas e voltas na minha cabeça fértil, chegou a outras pessoas por e-mail e scrap, foi pauta no MSN e por pouco - mto pouco eu diria - não acabou na pag. inicial do meu orkut.

Desnecessário dizer que alguém andou me roubando a solidão, né? (desnecessário tb dizer que "Qdo Nietzsche Chorou" virou sonho de consumo.) Mas voltei ao assunto pela febre de sentir que isso de não oferecer cia. de verdade nem sempre é intencional: tem gente que faz isso a vida inteira. Semi-conscientemente, no que me cabe. Até por enxergar as coisas mto profundamente pro meu gosto, é mto raro ver algo que mereça ser acompanhado, assim, com desvelo.

(Isso é só triste ou já chega a ser patológico??? hahahaha)

Mas enfim, o negócio é que eu entendo quem não preza as coisas que eu prezo. Não é algo simples, definitivamente. Lembram? td-pto-de-vista-é-apenas-a-vista-de-um-pto. Se bem que não faria mal nenhum alguns ptos serem consensuais...


* se vc não entendeu lhufas, desce um cadim, até 21/10 fazfavô. Tá lá.

06 novembro 2006

Eu não posso entender
Essa vida tão injusta
Não vou fingir que já parou de doer
Mas um dia isso vai acabar
Eu não consigo me convencer
Que essa vida não foi injusta
Tanta falta me faz você
Queria ver você lá em casa
Ô mãe Ô pai, o amor que eu tenho por você é seu
Como é meu o meu aniversário...

01 novembro 2006

ESSE OUTRO MUNDO II

Pessoas, eu não disse mas "esse outro mundo" postado pouco abaixo eu republiquei. E é claro que aprendiz de super ego não se esqueceu disso e solicitou gentilmente a parte 2, que segue c/ pqnas atualizações:

A parte I teve boa aceitação: quatro dos meus cinco leitores habituais se manifestaram!!! Elogiaram, criticaram, pesaram, mediram... e decidiram, quase que por unanimidade que tenho uma espécie de autismo. A quinta leitora provavelmente achou td tãããão familiar que dispensa comentários.

Então, p/ contestar esse diagnóstico superficial, hj a pauta é "o lado de lá", que é onde as pessoas geralmente me enxergam. Onde se materializa meu mundo interior. E beeem materializados estão meus kblos curtos (sim, agora sim, CURTOS), minha branqueleza européia, sardas, unhas rebu+café, óculos de sol (inclusive em dias de sol preguiçoso, pq sou fotofóbica!), jeans e bolsinhas de couro.

Nesse outro mundo prefere-se inverno a verão. Mas o calor do sol, cheiro de mato, céu, rochas e tal fazem tudo + vivo. Toques, sorrisos e perfumes tb fazem TD mais vivo...rs E vivendo (tardiamente) se aprendeu q amigos tb beijam. E que tendo alma p/ isso, pode ser mto bom!

Dorme-se mto, come-se de td Anda-se emagrecendo mto e insônia tem sido mais frequente. Passa-se hooooras na net. Há tps não se compra um CD.perturba-se desavergonhadamente os amigos que possuem banda larga!! e tem se comprado alguns DVD´s piratas.

Aki se lê muitíssimo, de td. De Gabriel Garcia Marquez a Marcelo Rubens Paiva. E, ciente do sacrilégio, não se aprecia José Saramago.

Neste lado há perguntas a fazer, claro. Algumas a terminantemente não fazer e outras tantas a sorridentemente não responder. Esgotam-se os argumentos, fala-se d+, esquadrinha-se os problemas, pq pra td há de haver uma solução. E se não houver, paciência. Perfeição msm, só no Céu. Aliás, aki acredita-se piamente em Céu e considera-se a tese de que inferno é um estado e não um lugar;e que, portanto, não é preciso morrer pra estar nele.

Aki admira-se gente de coragem. Gente centrada, coesa, íntegra, desconstruída. Gente bem humorada, inteligente, despojada e carinhosa... Mas vive-se as voltas c/ gente desestabilizada, epidérmica, egoísta. Desconhece-se a existência de inimigos, mas manda a verdade que se diga, se é persona non grata em alguns momentos.

Embora o silêncio seja praticamente matéria prima no outro lado, aki essa entidade ainda não é cultuada. Aki andam se dispersando, sabendo pouco de mto, ouvindo sem escutar, relativizando algumas coisas e enxergando outras tantas... enfim, é aki que se concebem os sonhos.