Confesso minha necessidade de entender qual a verdadeira mensagem que a pessoa quer passar. Isso já resultou em interpretações lamentáveis. Por sub ou super estimar a pessoa que estimo. Sim, porque aos outros me detenho a apenas pedir "desculpas" ou dizer que "não há de que" nesses casos. Respectivamente.
Inspirada pela catarse dessa moça, sempre tão contida e sobre-todas, que raramente publica coisas mais viscerais, cá estou pra fazer coro: eu tb preciso entender!!! Não ditos me gastam, de entrelinhas bastam as minhas e elas estão restritas ao rascunho. Na vida real eu preciso é de consistência.
E em busca de uma pretensa - e per si inatingível - exatidão eu encho o mundo (e as pessoas) de perguntas: como assim? Como assim não sabe? Como assim inseguro? Como assim feliz? Como assim triste? Como assim ansioso? Como assim apaixonado???? Numa única frase quase nunca cabe tudo que eu quero saber. tsc
É que eu sou hiberbólica e (por isso?) o mundo me soa eufemista:
- Tudo bem?
- Tudo.
Como assim t-u-d-o-p-o-n-t-o??? Tudo como? Tudo quanto? Tudo tudo? Ou tudo mais ou menos? O que vc quis dizer com isso? Tanta concisão meio que agride minha indiscrição nata, sabe? Custa tanto assim mais dois pontinhos? Reticências me dariam algum espaço para seguir invadindo: - Enton me fale do tudo!
A linguagem/comunicação dos outros é fática e a minha, metalinguística (que pretensão pouca é bobagem). Sempre quero enxergar além do que se vê, o que é lindo mas deve ser um fardo bem pesado pros meus amados hohoho
Mas... e o silêncio? O que você não quis dizer com isso? O que REALMENTE você NÃO quis dizer com isso? Se as palavras têm suas armadilhas, o que dizer do silêncio ensurdecedor? Por amostragem de quem pouco sabe da vida simplesmente porque ainda pouco viveu, digo que na maioria das vezes tomo como falta do que falar mesmo...
Mais: o que depreender do silêncio? (daqueles reticentes, cruéis, ok?) Covardia? Falta de assunto pura e simples? Maldade? Generosidade? Mansidão? Cansaço? Desistência? Incompetência? Canhestrice? Eu não sou tão magnânima quanto Talinha e nunca acho, nem nos sonhos mais rosinhas, que silêncio possa ser algo tão isento de culpa ou dolo.
- O que vc não quer dizer? Pq vc não pode dizer? O que vc quer não dizendo?
E assim eu - o avesso da escassez alheia - vivo me afundando, verborrágica e levemente paranóide, nos abismos entre o que me dizem e o que entendo. tsc Quanto desperdício de energia!
Inspirada pela catarse dessa moça, sempre tão contida e sobre-todas, que raramente publica coisas mais viscerais, cá estou pra fazer coro: eu tb preciso entender!!! Não ditos me gastam, de entrelinhas bastam as minhas e elas estão restritas ao rascunho. Na vida real eu preciso é de consistência.
E em busca de uma pretensa - e per si inatingível - exatidão eu encho o mundo (e as pessoas) de perguntas: como assim? Como assim não sabe? Como assim inseguro? Como assim feliz? Como assim triste? Como assim ansioso? Como assim apaixonado???? Numa única frase quase nunca cabe tudo que eu quero saber. tsc
É que eu sou hiberbólica e (por isso?) o mundo me soa eufemista:
- Tudo bem?
- Tudo.
Como assim t-u-d-o-p-o-n-t-o??? Tudo como? Tudo quanto? Tudo tudo? Ou tudo mais ou menos? O que vc quis dizer com isso? Tanta concisão meio que agride minha indiscrição nata, sabe? Custa tanto assim mais dois pontinhos? Reticências me dariam algum espaço para seguir invadindo: - Enton me fale do tudo!
A linguagem/comunicação dos outros é fática e a minha, metalinguística (que pretensão pouca é bobagem). Sempre quero enxergar além do que se vê, o que é lindo mas deve ser um fardo bem pesado pros meus amados hohoho
Mas... e o silêncio? O que você não quis dizer com isso? O que REALMENTE você NÃO quis dizer com isso? Se as palavras têm suas armadilhas, o que dizer do silêncio ensurdecedor? Por amostragem de quem pouco sabe da vida simplesmente porque ainda pouco viveu, digo que na maioria das vezes tomo como falta do que falar mesmo...
Mais: o que depreender do silêncio? (daqueles reticentes, cruéis, ok?) Covardia? Falta de assunto pura e simples? Maldade? Generosidade? Mansidão? Cansaço? Desistência? Incompetência? Canhestrice? Eu não sou tão magnânima quanto Talinha e nunca acho, nem nos sonhos mais rosinhas, que silêncio possa ser algo tão isento de culpa ou dolo.
- O que vc não quer dizer? Pq vc não pode dizer? O que vc quer não dizendo?
E assim eu - o avesso da escassez alheia - vivo me afundando, verborrágica e levemente paranóide, nos abismos entre o que me dizem e o que entendo. tsc Quanto desperdício de energia!