01 setembro 2010

ODEIO-TE, MEU AMOR!

Dia desses eu tava conversando com a Dani sobre aqueles seres que só desorientam sem trazer nada de bom. São relações exaustivas, irracionais, cheias de não-ditos mas apesar de absolutamente nocivas, contra todo o bom senso e amor próprio, são justamente elas que nos fazem mais vivas... COMO ASSIM, BIAL?

Todo mundo sabe o que é isso, aquele encosto de estimação que não há reza no mundo que exorcize? Vcs já perderam a linha, já se machucaram várias vezes, já tentaram ser civilizados, já disseram tchau mas ninguém vai embora! Minha gente, apego é capetice! Não não pode ser seu, vc nem sabe se quer de verdade mas não largaaaaaa!

Do meu encosto pleno levei quase uma vida pra desapegar. Perdi anos a fio presa sabe Deus a que, e agora que já passou não consigo lembrar de nada que tenha sido realmente do bem nessa história. Agora, com tantos anos de distância emocional, não encontro motivos pra'quela consumição toda.

Já com o encosto sênior tudo sempre me pareceu sob controle, mas a verdade é que além de tempo eu perdi a vergonha da cara, meu bom humor e um naco generoso de tolerância. Não construimos nada mas mesmo assim vezenquando eu ainda me pego com uma saudade fininha. (saudade de que exatamente ainda é um mistério!) Não nos vemos há meses e é a solução pra nós, pq tenho certeza que se a gente retomar o contato vou perder a serenidade.

Eu comecei a pensar nessas coisas recentemente, treinando o desapego de encosto júnior - que é a contra prova disso que estou pensando, que quanto mais esfarrapados os sentimentos, mas força eles têm pra nos prender: andei atrás desse homem um ano inteirinho, esmolando o amor tranquilo que achei que ele podia me trazer. Mas não fiz nada (muito) imbecil, nenhuma loucura. Era uma relação serena, sem grandes variações na CNTP rs Dai que tô fazendo um giga esforço pra esquecer, mas quando lembro eu só lamento o que a gente não vai ser e não o que fomos, entendem?

Com pleno e sênior era transparente como água que não tinha futuro e exatamente por isso devo ter vivido tudo-ao-mesmo-tempo-agora. E com júnior, que era mais próximo da normalidade que todo mundo precisa (?) um sentimento mais maduro e saudável, parece que justamente por ser possível não me gastou tanto.

Que doidera!



5 comentários:

Danielle Means disse...

Meu comentário para este texto está lá no meu último post...dá lá uma olhada! ;-)

By Ana D disse...

Por que todo amor intenso nos prende e todo amor morno nos faz ir depressa ? ahaha..De verdade eu não conigo ter um amor tranquilo, num é minha praia...rs Beijo !

Carol disse...

hahaha! olha, pensei tanta coisa durante esse teu post. acho que estamos todos condenados a ter cada um desse aí. mas tal a coisa se ajeita. ou não! rs
=*

Carol disse...

eu conheço esse texto do Caio. aliás, eu tenho lido muito o Caio... será que é o motivo do teu comentário? será que sou influenciável? será que isso é ruim? ai, quantos 'serás'... #crise ahaha =**

Carol disse...

eu conheço esse texto do Caio. aliás, eu tenho lido muito o Caio... será que é o motivo do teu comentário? será que sou influenciável? será que isso é ruim? ai, quantos 'serás'... #crise ahaha =**