02 maio 2007


Eu tenho apenas que ser o que eu era quando queria ser o que sou agora
by Tuka


Por onde andei que não ainda não tinha lido isso????? (tio haloScan já avisou à autora dessa pérola que o mote é irresistível.)

Eu tinha kgs a mais, cabelos a mais, prudência a mais, dinheiro a mais, achismos d+. Unhas de menos, perfumes de menos, tolerância de menos, amor-próprio de menos... lia mais, escrevia menos; falava mais, ouvia menos; pensava mais e sentia menos. A-cha-va que sabia o que queria. Hj eu mal sei o que não quero...

Ainda me faço as msmas perguntas que a gente se faz qdo adolescente: o que? qdo? pra onde? com quem? E se me respondo - o que é cada dia mais raro - a coisa continua passando há léguas de distância dos restritos - e limitantes - sim, não, certo, errado, bom, mau e alguns outros antitéticos que não me ocorrem no momento.

Dai que embora as coisas mudem, mudem, e mudem elas continuam meio iguais. Dai que já dizia Cássia Éller que viver cansa, mesmo vivendo na França. Dai que eu preciso, com certa urgência, encontrar um lugar de descanso entre o que eu fui e o que eu vou ser. Pq no momento eu não sou nada.

(aff... será que eu vou ser assim pra sempre??)

3 comentários:

Anônimo disse...

"Mesmo as grandes mentes não sabiam o que queriam ser, só sabiam do que gostavam."

Depois de muito estar na eterna crise existencial, hoje acredito que nunca saberei o que vou fazer da vida.
Não que a imaturidade me persiga, mas que a vida é tão mutável que o queremos hoje, não é mais o que queremos amanhã.

O roteiro perfeito está somente naquelas apostilas do tipo "O que vou ser quando crescer" das faculdades.


no mais... sempre estamos atestando nossa plena condição humana.

Sai dessa bichinha! desencana!

Jana disse...

Pois é tuka tem o dom. Entrei no mesmo desbaratino quando li esse texto dela

beijos

Carlinha Salgueiro disse...

Bravissímo!

Adorei o desenrolar do teu texto, sobre a brilhante frase...

Queria ser assim, como você quando eu crescer, mesmo que signifique não ser nada entre o querer e o não saber o que ser...

Beijos!