06 julho 2009

SOBRE A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES

... e quanto a idealizar, isso é uma prerrogativa nossa, tão bem aceita quanto a milenar capacidade de "se fingir de morto" masculina. Se a gente não idealizasse, não quisesse um mundo melhor, de homens melhores - como vc mesmo disse abaixo - ainda viveríamos nas cavernas. Alguém tinha que dar um passo a frente na evolução!!! kakaka
Game Over!

Esse foi o fim de um chat via rede corporativa, que começou com o texto "sem sexo até 2010", atribuido a LFV, que confronta com humor e ironia as necessidades femininas e mas
culinas. Replicamos de 7:23 as 16:45 (ou seja, durante todo o expediente!) cedendo num parágrafo e se contradizendo no seguinte.

Na verdade a gente perdeu foi tempo. Eu jamais vou concordar que sexo é uma necessidade física tão básica como comer (ok, é uma necessidade física, mas não tão vital assim), e ele jamais vai admitir que tem que haver algum sentimento - qualquer sentimento, respeito ao menos - pra que sexo faça algum sentido, distinguindo o ser humano dos outros bichos.

(Longe de mim fazer apologia moralista, mas se as relações afetivas no geral andam meio non sense é pq tá faltando senso crítico, convenhamos. E escrevo isso confortavelmente sentadinha sobre meu próprio rabo, eu que sou a mãe das más escolhas: além de um gosto over temerário, tenho uma fraqueza inexplicável por tudo que parece impossível.)

Mas voltemos: consensual mesmo só que sexo é precisância, é querência. Sexo sem amor é vontade. Sexo é escolha, amor é sorte. Ponto. A partir daqui homens não avançam e mulheres não deveriam ceder. Acredito mesmo que no dia que a gente prestar atenção no que merece e não aceitar nada menos do que isso, subiremos mais um degrau na escala evolutiva.

Claro que não estou considerando o que essa mulherada fútil, mimada e egoísta a-c-h-a que merece. Estou falando das coisas que a gente ganha pq já deu, de sinergia, de reciprocidade. Aquela coisa fofinha do "ela me faz tão bem que eu tb quero fazer isso por ela", saca? Me recuso a acreditar
que isso seja utópico demais! Não estou considerando também esses rascunhos de homem que vivem pra enlouquer a gente com suas incoerências, que passam a vida se defendendo sabe-se lá do que e estranhamente se enroscam até o último fio de cabelo naqueles tipos estranhos que não inspiram a menor confiança. Esses não são os mais aptos!!!

Se a humanidade pretende sobreviver a si mesma, melhor que se conforme de uma vez:

Fernanda Young já até consegue vislumbrar como seria o mundo se tomassemos posse dessa verdade incontestável: uma nova geração de mulheres que não precisará de homens - ou não precisará pelos motivos que hoje precisa. Mulheres que serão menos chatas, menos carentes, menos desesperadas. Que criarão filhas mais fortes e filhos mais frágeis.

4 comentários:

Cris disse...

Esse é um bom assunto para a hora do expediente mesmo. Vou tentar também... hehe

Compartilho com você a fraqueza ao impossível. Deve ser um desvio cerebral, só pode.


Ps.: Faça a adaptação da série. Os direitos autorais serão doados a algum asilo por aí... hehe
E realmente, na música não consigo achar tantas "panelhas velas" como no cinema, mas pensarei seriamente em Chico Buarque para algum episódio.

:-)

Bjs.

katy disse...

eu quero evoluir!!!!!! bjs e um bom fim de semana.

Jana disse...

O dia que a Fernanda estiver certa, devo conseguir ser feliz, antes disso quero tantas coisas impossíveis!

beijos

eurídice disse...

e, tri, posts e confusões de blogs à parte, como andam AS COISAS por aí?! (entendeu, né?)

e o exército de anjos que eu enviei "a partir das 16 horas"? chegou por aí?

eu sei que não mereço, mas me mande as news por email, sim?

beijos meus e saudades always.