06 julho 2005

CARTA DANI

... escrevo numa tarde cinzenta e fria. Trabalho pra espantar a solidão e meus pensamentos. Hoje assumi em público a minha doença. Estou mais leve, mais livre... mas ainda tenho muitos medos: medo de voar, de amar, de morrer, de ser feliz, medo de fazer análise e perder a inspiração... ganho dinheiro cantando as minhas desgraças... Comprar uma fazenda e fazer filhos talvez fosse uma maneira de ficar pra sempre na terra, porque discos arranham e quebram.

Amor, Cazuza.



Aham, escorreu uma lagrimazinha sim... q coisa mais triste chegar ao princípio do fim c/ uma certeza tão crua! As vezes eu tb acho q o mundo é um moinho, mas as vezes. Será q algumas pessoas realmente são condenadas a acreditar nisso tds os dias do ano? Será q alguns só enxergam em sépia? [q não deixa de ter o seu charme, mas vamu combiná q cores dão um aspecto + saudável as coisas...] Pq tem gente q nunca percebe as sutilezas cotidianas de Deus Paizinho? Eu acho q elas existem, particularmente, para os dias cinzentos e frios...

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