VINTE E NOVE

Perdi vinte em vinte e nove amizades

Por conta de uma pedra em minhas mãos

Embriaguei morrendo vinte e nove vezes

Estou aprendendo a viver sem você...

passei vinte e nove meses num navio e vinte e nove dias na prisão

E aos vinte e nove, com o retorno de saturno, decidi começar a viver...

Jana e eu andamos na msma pilha: querendo ser gente normal!!! Viver a vida segura e tranquila que (parece) o resto do mundo leva... (tá, não é bem assim, mas a gente tá se achando fora do esquadro d+!) Minha catarse tem mtoda dela, que surgiu num dia que nem falar merda a gente conseguiu, de tão chatas.

Dai que ela disse tudo: Tem gente que é louca. Tem gente que é puta. Tem gente que é santa. Tem realista, otimista, pessimista. Lunático. Pé no chão. Racionais e sentimentais. Eu sou tudo isso e nada ao mesmo tempo. Não me defino. Não sei. Nem quente, nem gelado. Não sou um nem outro...

Concordo amiga, é insuportável!

Da minha parte: ow, as pessoas trabalham! Não gostam, mas trabalham. TODO MUNDO trabalha. E eu continuo acordando impunemente as 12:00 enquanto meus amigos constroem suas casas, compram seus sítios, viajam pelo mundo... E isso não tem nem uma gotinha de inveja, pelo contrário, só serve pra ilustrar a minha síndrome de Peter Pan.

Geral pensa no futuro, certo? Errado! A bonita que vos escreve não consegue. Alguma vez na vida já te fizeram a pergunta clássica "onde vc se vê daqui há 5 anos?" E tu respondeu não foi? Não importa qtas vezes mudou de idéia, mas respondeu. TODO MUNDO faz planos, quer alguma coisa, gosta de alguma coisa, tem vocação, talento, vontade... E eu? tsc.

TODO MUNDO se casa. Se conhecem, se apaixonam, namoram e casam. Alguns descasam, mas enfim, faz parte. Tô falando é da dinâmica da coisa. Tão vazia essa minha vida de vários esbarrões mas nenhum encontro! Tô falando de cumplicidade, de entrega. Coisas que só conheço de ouvir falar, pra ser sincera.

aff, crises! Tanta reincidência me gasta! Insatisfação, inadequação, inquietação... isso combina com adolescentes, não com balzaquianas, caraleos!